quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Historia


Reitor Antônio Martins Filho
Antônio Martins Filho (Crato, 22 de dezembro de 1904 — Fortaleza, 20 de dezembro de 2002) foi um dos mais eminentes fomentadores da fundação da primeira universidade do Ceará tornando-se "O Reitor" da vindora instituição quando da sua fundação em 1954, a atual Universidade Federal do Ceará.
Nasceu no sítio Santa Teresa, Cariri. Teve a ajuda da sua avó para entrar no mundo das letras com a leitura da saga de Carlos Magno e depois continuada com a leitura de José de Alencar e Augusto dos Anjos. Aos onze anos teve seu primeiro emprego. Trabalhou na Gazeta Cariry, no Crato, desde a entrega dos jornais aos assinantes até trabalhos técnicos na parte da impressão. Dez anos depois disso ele estava no Maranhão trabalhando como caixeiro comerciante.
Em 1929, ainda no Maranhão, em Caxias, abriu sua própria firma, A Cearense. Em Teresina foi dono do Cine-Rex e do jornal Voz do Povo e criou o Ginásio Caxiense e fazia Faculdade de Direito no Piauí nos finais de semana tendo sedo bacharelado em 1935. O declínio nos negócios no Maranhão e os constantes problemas de saúde dele e de alguns filhos forçaram sua mudança para Fortaleza.
Já em 1937, dirigindo a Editora Fortaleza, começou a publicar semanalmente a revista O Valor que teve tiragem por mais de nove anos. Em parceria com Raimundo Girão Lançou o livro O Ceará. Foi Ex-Diretor e proprietário da Academia de Comercio Padre Champagnat de Fortaleza de 1939 até 1943, ano em que entrou no Instituto do Ceará e também na Academia Cearense de Letras.
Foi professor do Liceu e de outras instituições de ensino de Fortaleza e em 1945 se tornou Professor Catedrático por concurso e Doutor em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará. Em 1948 toma a liderança no processo de criação da antiga Universidade do Ceará atual UFC, que se torna uma "campanha política" uma vez que depois desse esforço de estabelecer bases para um projeto de universidade tanto o Governo de Faustino de Albuquerque quanto a mídia nacional com o debate na revista O Cruzeiro entre Martins Filho e Gilberto Freire que defendia que a Universidade do Recife era suficiente para a região.
A universidade foi finalmente criada em 1954 e instalada em 1955 e ate 1967 teve como Reitor Martins Filho que deu prosseguimento à criação de uma infra-estrutura para a universidade criando a Imprensa Universitária, adquirindo o atual prédio da Reitoria e da casa de José de Alencar e criando condições para que a universidade pudesse continuar crescendo.
Aposentou-se em 1974, mas fundou também a Universidade Estadual do Ceará - UECE em 1977 e a Universidade Regional do Carirí - URCA em 1986. Foi membro do Conselho Nacional de Educação na década de 60 tendo permanecido no conselho por 13 anos. Foi representante do Brasil na OEA no comitê Latino-Americano de Avaliação dos Sistemas de Bolsas de Estudos.
Morreu dois dias antes de completar 98 anos por falência múltipla dos ôrgãos.

Física



Tubos Acústicos

Em tubos acústicos as ondas sonoras formam Nós (pontos onde o ar não vibra e Anti-Nós (pontos onde a vibração é máxima).
Dentro de um tubo acústico aberto nas extremidades, uma onda sonora deve ter Anti-nós nas extremidades e NOS no interior.
A maior onde possível em um tubo aberto, tem um nó no centro do tubo e um anti-nó em cada ponta. Nesse caso, o comprimento L do tubo é igual a ½ comprimento de onda, isto é, L= l/2.

Como a freqüência (f) é inversamente proporcional ao comprimento de onda (l), quanto mais longo o tubo, menor a freqüência (som mais grave)
Nesse “órgão de percussão) o tubo mais longo foi afinado para emitir a nota DO com freqüência de 64 hertz. Isto corresponde a uma onde estacionaria de 5,2 metros de comprimento, logo, o tubo mais longo tem (aproximadamente) 2,6 metros. Os demais tubos foram afinados para reproduzir uma escala completa, incluindo as notas naturais e os sustenidos e bemois.

Inglês

Casa Cultura Britânica
O Curso de Cultura Britânica foi criado na gestão do magnífico Reitor Antônio Martins Filho, em 4 de dezembro de 1964, através da Resolução Nº 166, do Conselho Universitário, com o nome de Centro de Cultura Britânica. O centro teve suas atividades iniciadas em 2 de agosto de 1965, sendo o Coordenador Geral dos Cursos de Cultura o professor Newton Teophilo Gonçalves. Posteriormente o Centro de Cultura Britânica integrou-se a Faculdade de Letras pelo Plano Básico de Restauração da Universidade Federal do Ceará, aprovado pelo Decreto Nº 68.279, de 20 de fevereiro de 1968, e depois, ao Centro de Humanidades, pelo Decreto Nº 72.882, de 2 de março de 1973. Nesta ocasião mudou sua denominação para Casa de Cultura Britânica.
Com o intuito de valorizar as Casas de Cultura Estrangeira e colocá-las em situação compatível com sua elevada missão cultural dentro do Centro de Humanidades e no contexto geral da própria Universidade, o Reitor Paulo Elpídio de Menezes Neto propôs, com a devida aprovação do Conselho Universitário, o regimento das Casas de Cultura Estrangeira.
As atuais Casas de Cultura Estrangeira (05/CONSUNI, 27/0881) são continuadoras dos antigos Centros de Cultura Estrangeira, inaugurados na década de 60, pelo prof. Pe. Francisco Batista Luz, quando o mesmo era Diretor da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Criados oficialmente por decisão do Conselho Universitário, os antigos Centros de Cultura Estrangeira estão hoje sob responsabilidade da Coordenadoria Geral das Casas de Cultura Estrangeira (09/CONSUNI de 29/10/93), da direção do Centro de Humanidades e da Pró-Reitoria de Extensão. Seis unidades foram inauguradas ao longo de sete anos. Foram elas em ordem cronológica assim inauguradas: Centro de Cultura Hispânica, Alemã, Italiana, Britânica, Portuguesa e Francesa. Mais tarde foram criados os Cursos de Esperanto e Russo.Até junho de 1979 o corpo docente das Casas de Cultura Estrangeira era pago como horista ou bolsista. Na gestão do Reitor Paulo Elpídio de Menezes Neto foi publicado o Decreto-Lei Nº 5.540, de 28/11/81 que instituiu a carreira de magistério para professores de 1º e 2º graus dentro da Universidade Federal do Ceará. O novo decreto criou também a progressão por tempo de serviço e por titulação, a exemplo do que era feito no Magistério Superior.
O Objetivo das Casas de Cultura é difundir os valores culturais dos países a que cada uma das Casas se refere junto à comunidade e ainda servir de Colégio de Aplicação para os alunos de Prática de ensino dos cursos de graduação em Letras, em colaboração com o Departamento de Letras Estrangeiras;
A exemplo do que acontece com os professores de 3º grau, os professores das Casas de Cultura Estrangeira são admitidos mediante concurso público com 40 h/DE. O processo de seleção dos mesmos é composto das seguintes provas: currículo, escrita e cultura estrangeira. É imprescindível a formação acadêmica do professor efetivo na área de Letras, com habilitação específica na área de ensino de uma língua estrangeira. Atualmente, o corpo docente das Casas de Cultura estrangeira busca excelência profissional em cursos de aperfeiçoamento e Pós-Graduação. As Casas de Cultura Estrangeira já contam com grande número de especialistas, mestres, mestrandos e doutorandos.
Devido ao grande número de aposentadorias ocorridas nos últimos 4 anos, bem como a impossibilidade de se realizar concurso público para o preenchimento das vagas existentes, o corpo docente tem contado com o apoio de professores substitutos, contratados temporariamente através de seleção pública para suprir as necessidades imediatas. As Casas contam também com a presença de um professor visitante-leitor (nativo do país o qual a casa representa) pelo período de 4 anos.
O nível de escolaridade mínima exigida para ingresso é o 1º grau maior completo. Há também a distribuição de 3 (três) vagas por turma para professores das Casas de Cultura (ativos e inativos) e professores e funcionários do corpo técnico administrativo e de apoio da UFC.
As Casas de Cultura têm processos de seleção para ingresso similares, contudo, pode-se verificar pequenas diferenças que se justificam pela procura e pelos objetivos a serem alcançados por cada um dos cursos que as Casas oferecem.
Para aqueles que nunca tiverem a experiência de estudar uma língua estrangeira existe o teste de admissão. Planejado e executado pela Comissão Coordenadora do Vestibular (CCV), o exame consiste de uma prova de conhecimentos gerais e português.
Para aqueles que já estudaram uma língua estrangeira e desejam ingressar do semestre II ao semestre VI do cursos básico existe o Teste de Nível. Planejado e executado sob a orientação de um coordenador subordinado à Diretoria do Centro de Humanidades, o exame consiste de uma prova de conhecimentos específicos referente ao idioma e semestre pretendido pelo candidato.
Para aqueles que terminaram já terminaram um Curso Básico, as Casas de Cultura Britânica e Alemã oferecem cursos mais avançados. A CCB oferece preparatórios para os exames internacionais da universidade de Cambridge (FCE, CAE), o Curso Preparatório para o TOEFL, e ainda o Upper Intermediate Course. Neste caso, a seleção se dá através de um concurso intitulado 'Seleção para Cursos Específicos' – Planejado e executado sob a orientação de um coordenador subordinado à Diretoria do Centro de Humanidades.
A CCB atende ainda todos os cursos de pós-graduação da UFC e alguns de faculdades públicas e privadas no que se refere à comprovação de compreensão leitora, também conhecida como Exame de Proficiência. O Exame de Proficiência é exigido para todos os alunos de pós-graduação. Com material próprio e professores altamente qualificados nesta área, a CCB procura atender à comunidade acadêmica e à sociedade em geral tanto no desenvolvimento desta habilidade, quanto na comprovação da mesma através de exames especialmente desenhados para tanto. Caso o aluno de pós-graduação já saiba ler textos em inglês, pode submeter-se diretamente ao exame. Caso não saiba ou não consiga passar no exame, a CCB oferece o Curso de Inglês Instrumental para ensiná-lo a ler de forma eficiente em sua área de conhecimento ou área de estudo.

Espanhol

A Casa de Cultura Hispânica
A Casa de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará foi fundada mediante convênio celebrado entre a UFC, pelo seu então Reitor e Fundador Professor Antônio Martins Filho e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, hoje Instituto de Cooperación Ibero-americana.
Começou a funcionar em 12 de outubro de 1961, dirigido pelo professor Adolfo Cuadrado Muñiz, enviado pela Espanha, que continuou nessa função por curto espaço de tempo e teve que afastar-se de Fortaleza para ocupar funções de consultor da UNESCO.
A Casa de Cultura Hispânica foi muito bem recebida no Estado do Ceará e, com base no êxito dessa Casa pioneira, se iniciou a fundação de outras Casas de Cultura: Britânica, Portuguesa, Francesa, Alemã e Italiana às quais se agregaram mais tarde o Curso de Esperanto e a Casa de Cultura Russa, instituições estas que deram e dão notável contribuição ao estudo de línguas estrangeiras e o desenvolvimento cultural do Ceará.
Hoje essa Casa tem cerca de mil alunos e conta com uma equipe de seis professores efetivos, três substitutos, estagiários da disciplina de prática de ensino, um bolsista de assistência e um servidor técnico – administrativo. O estudo da Língua Espanhola é ministrado em sete semestres, o que permite iniciar o conhecimento da rica literatura escrita em Castelhano, incluindo a literatura hispano-americana.
Através desses anos, a Casa de Cultura Hispânica tem capacitado à grande maioria de professores que ensina a língua em Fortaleza, onde a demanda está aumentando dia-a-dia. Em 1991 conseguiu a reabertura da Licenciatura em Espanhol na Faculdade de Letras da UFC, desativada por um espaço de 28 anos, e que hoje conta com um número crescente de alunos. Aqui se fundou a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Ceará, através da qual os professores realizam o curso que dita a Universidade da Salamanca. Esta Casa também estabeleceu uma valiosa relação com a Assessoria Lingüística da Embaixada da Espanha que tem proporcionado curso de aperfeiçoamento e capacitação de professores do Ceará e tem permitido que se realizem regularmente em Fortaleza, há quinze anos, os exames de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade de Salamanca com um número constante de candidatos.

Quimica

Azul de bromotimol
O azul de bromotimol (BTB, bromothymol blue) é um indicador de pH que em solução ácida fica amarelo, em solução básica fica azul e em solução neutra fica verde.
Azul de bromotimol atua como um ácido fraco em solução. Pode então se apresentar na forma protonada ou deprotonada, amarela e azul, respectivamente.
É tipicamente vendido na forma de um sólido como sal de sódio do indicador ácido.
Seu pKa é 7.10.


Usos
É um indicador adequado para determinações de ácidos e bases fracos, preferencialmente em pH próximo de 7.
Uma de suas aplicações típicas como indicador é a determinação de pH de aquários, tanques de peixes e águas de criadouros.
É também usado para observação de atividade fotossintéticas ou indicar respiração ,pois torna-se amarelo na presença de CO2, assim como presença de ácido carbônico dissolvido em água, oriundo da dissolução do CO2.
Encontra também uso ocasional em laboratório como um corante biológico para microscopia em lâminas. Neste uso é normalmente azul, e uma gota ou duas de sua solução são usadas em uma lâmina com água. A lamínula é colocada sobre o topo da gota de água e o espécime nela, com o corante misturado. É algumas vezes usado para definir paredes celulares ou núcleos sob o microscópio.
É usado em obstetrícia para a detecção de rompimento prematuro de membranas.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Matematica


Curva de Gauss

A distribuição normal é uma das mais importantes distribuições da estatística, conhecida também como Distribuição de Gauss ou Gaussiana. Foi desenvolvida pelo matemático francês Abraham de Moivre.Além de descrever uma série de fenômenos físicos e financeiros, possui grande uso na estatística inferencial. É inteiramente descrita por seus parâmetros de média e desvio padrão, ou seja, conhecendo-se estes consegue-se determinar qualquer probabilidade em uma Normal.Um interessante uso da Distribuição Normal é que ela serve de aproximação para o cálculo de outras distribuições quando o número de observações fica grande. Essa importante propriedade provem do Teorema Central do Limite que diz que "toda soma de variáveis aleatórias independentes de média finita e variância limitada é aproximadamente Normal, desde que o número de termos da soma seja suficientemente grande" (ver o teorema para um enunciado mais preciso).

Propriedades

Se X segue uma distribuição normal, então a X + b também segue. Se X e Y são distribuições normais independentes, então sua soma U = X + Y, sua diferença V = X - Y ou qualquer combinação linear W = a X + b Y também são distribuições normais. É fácil construir exemplos de distribuições normais X e Y dependentes (mesmo com correlação zero) cuja soma X + Y não é normal. Por exemplo, seja X uma distribuição normal padrão (média 0 e variância 1), então fixando-se um número real positivo a, seja Ya definida como X sempre que X < a e -X sempre que X ≥ a. Obviamente, Ya também é uma normal e X + Ya é uma variável aleatória que nunca pode assumir valores de módulo acima de 2 a (ou seja, não é normal). Quando a é muito pequeno, X e Y são praticamente opostas, e sua correlação é próxima de -1. Quando a é muito grande, X e Y são praticamente idênticas, e sua correlação é próxima de 1. Como a correlação entre X e Ya varia continuamente com a, existe um valor de a para o qual a correlação é zero. A soma de uma grande quantidade de variáveis aleatórias (com algumas restrições) tende a uma distribuição normal - o significado mais preciso disto é o Teorema do Limite Central. A distribuição normal é infinitamente divisível, no seguinte sentido: se X é uma variável aleatória que segue uma distribuição normal e n é um número natural, então existem n variáveis aletórias X ¹, X²... Xn independentes e identicamente distribuídas, tal que X= X¹ + X²... +Xn.

Geografia





Caatinga

Típica da região do polígono das secas (sertão e norte de Minas Gerais), a Caatinga (do Tupi-Guarani: Kaa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro. Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Por ser definida pela escassez de água, a caatinga apresenta espécies xerófitas. Suas raízes são profundas ramificadas para alcançar o lençol freático que fica mais profundo na época da seca. Em virtude do clima, a grande maioria dos rios desse bioma são temporários. O relevo é formado por planaltos e depressões. A caatinga possui três estratos de formações vegetais: arbóreo, arbustivo e herbáceo.
Com relação à fauna, esta empobrecida, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.



Em áreas próximas das serras, onde ocorrem às chuvas de relevo ou orográficas, existem verdadeiros “oásis de fertilidade”, chamados brejos, onde são produzidos alimentos e frutas.
Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.



Fonte da pesquisa: Livro Geografia Geral do Brasil

Biologia


Sistema Digestório
O sistema digestório é responsável pela transformação dos alimentos em partículas pequenas, que serão utilizados pelas células. Ao conjunto de transformações sofridas pelos alimentos no interior do sistema digestório denominado digestão.
Esse processo, que é realizado por enzimas, resulta nos principais nutrientes para a manutenção da vida: aminoácidos, ácidos graxos, glicerol e frutose.

O sistema digestório é constituído pelo aparelho digestório e pelas glândulas anexas. O aparelho digestório é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, e intestino. As glândulas anexas são as salivares e o pâncreas.
Na boca a língua e os dentes têm a função de triturar os alimentos para facilitar sua deglutinação, transporte e posterior digestão. Na boca tem o inicio a digestão química por ação de enzimas (alfa-amilase ou ptialina), sendo daí impulsionado pela língua, os alimentos seguem para a faringe e depois para o esôfago, este órgão tem paredes musculares de cujas contrações resultam os movimentos peristálticos, que permitem aos alimentos movimentar-se em direção do estômago.
Os alimentos passam do esôfago ao estomago através da válvula cárdia, que tem a função de impedir o refluxo de alimentos para o esôfago durante as contrações estomacais. No estomago, os alimentos sofrem a ação do suco gástrico, formado o bolo alimentar ou quimo. O processo da digestão é realizado por ação de enzimas. O suco gástrico é composto por muco, ácido clórico e pela enzima.
Do estomago o alimento vai para o intestino, passando pela válvula piloro que, com a cárdia, impede o seu refluxo, agora para o estomago. O intestino divide-se em delgado e grosso. O delgado subdivide-se em duodeno, jejuno e íleo, o grosso, em ceco, colo e reto.
No intestino, os alimentos sofrem a ação do suco entérico, do suco pancreático e da bile. O suco entérico é produzido pela parede intestinal e possui as enzimas sacarase, maltase, lactase e polipeptidases. O pancreático é produzido pelo pâncreas e possui as enzimas tripsina, amilase pancreática e lípase pancreática. A bile é produzida pelo fígado e não apresenta enzimas digestivas; sua função é quebrar as gotas de gorduras em partes menores, facilitando assim sua absorção.
A ação dos sucos e da bile ocorre mo duodeno, onde se completa a digestão. Os nutrientes obtidos são absorvidos pela parede intestinal. Os restos seguem para o intestino grosso onde sofrem ação bacteriana (flora) e reabsorção de água, processo que estão associados à formação do bolo fecal.
Os alimentos, de acordo com o tipo de nutrientes que possuem, são divididos em plástico, energético e reguladores. Alimentos plásticos são ricos em proteínas; estas são compostos formados por aminoácidos. Alimentos energéticos são os que fornecem energia para as atividades do organismos; são ricos em açucares (glicínias) e gorduras (lipídios). Os alimentos plásticos e energéticos, para serem utilizados pelas células, devem primeiro ser compostos através da digestão. Assim, as proteínas são quebradas em aminoácidos; um açúcar como a sacarose é desdobrado em glicose e frutose e as gorduras são desdobrados em ácidos graxos e glicerol. Os alimentos reguladores participam das reações químicas celulares e regulam as atividades do organismo. São ricos em água, sais minerais e vitaminas.
Conclusão
O aparelho digestivo ou digestório ou ainda sistema digestório é o sistema que, nos humanos, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção, etc. É composto por um conjunto de órgãos que têm por função a realização da diestão.
Fonte de pesquisa: Educar - Programa de Pesquisa
Colégio: Castelo Branco
Série: 3
Turma: D
Turno: Manhã

Alunos:
01 - Renata Regiane Nº: 35
02 - Vitor Hugo Nº: 38
03 - Aline de sousa Nº: 44

Lider da Equipe:
Vitor Hugo